https://scontent.fpoa2-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/23380155_1637473536310618_5445330903267649725_n.jpg?oh=91a168778370148d45cec579d003d729&oe=5AABB060
"MINI CURSO" DE BANDEGENS FUNCIONAIS.
Segunda-feira (11/12/17) foi noite de mais uma reunião científica do grupo CILD, dia no qual tivemos apresentação intitulada por sua vez como: Bandagens funcionais; Kinesio Tape e McConnell! A kinesio taping® (KT) é uma técnica inovadora na área da reabilitação a qual tem sido cada vez mais usada em condições musculoesqueléticas e lesões esportivas.
A KT foi criada por volta do ano de 1970, no Japão, por Kenzo Kaze. Trata-se de uma fita adesiva mais fina, em comparação com as fitas convencionais, com uma capacidade elástica de alongar até 140% do seu tamanho normal quando aplicada sobre a pele.Hwang-Bo et al. relataram que a dor é aliviada pelo uso da KT devido ao estímulo de estiramento cutâneo fornecido pela KT, que pode interferir na transmissão de estímulos mecânicos e dolorosos fornecendo, assim, estímulos aferentes que facilitam mecanismos inibitórios de dor.
Essas alterações podem estar relacionadas com o feedback neural recebido pelos pacientes, que podem melhorar a sua capacidade de reduzir a irritação mecânica dos tecidos moles ao mover a coluna lombar.
Outra hipótese é que o estímulo de estiramento cutâneo gerado pelo tensionamento da KT pode interferir com a transmissão de estímulos mecânicos e dolorosos, fornecendo estímulos aferentes que facilitam mecanismos inibitórios de dor (teoria da comporta de dor).





"MINI CURSO" DE DRY NEEDLING .
Nesta Segunda-feira (06/11/17) foi noite de mais uma reunião científica do grupo CILD, ou como é chamada pelos integrantes do mesmo, o "mini curso". Reunião esta, intitulada por sua vez como: Dry Needling, os integrantes que passaram o conhecimento sobre o Dry Needling foram nossos amigos Dionatan Giriba e o João Santos. Com um bom conteúdo de teorias e muita prática. Parabéns à todo o grupo pelo o empenho! E AVANTE em novos conhecimentos para que possamos elevar ainda mais o nome da nossa querida FISIOTERAPIA!
Quer saber sobre o Dry Needling?
Quer saber sobre o Dry Needling?
O Dry Needling, conhecido também como “Agulhamento à Seco”, é uma técnica que se utiliza de agulhas de Acupuntura Sistêmica para desativar fibras musculares tensas que geram dor.
Na técnica de Dry Needling, o conhecimento mais importante encontra-se na anatomia e fisiologia muscular e na compreensão da formação dos “pontos-gatilho”.
Os “ponto-gatilho” ou miofasciais são regiões do músculo que por algum motivo estão sendo mal irrigadas de sangue, formando assim nódulos enrijecidos, perfeitamente palpáveis com as pontas dos dedos. Essa situação pode ser ocasionada por má postura, excesso ou falta de atividade física ou ainda por estresse emocional. Quando realizamos um estímulo na fibra muscular onde se encontra o ponto gatilho, o sangue que anteriormente não chegava até ela, volta a circular, desfazendo assim o nódulo de tensão. Este estímulo pode ser realizado através de massagem, colocação de eletroterapia e no caso do Dry Needling, colocando-se agulhas de acupuntura no ventre do músculo acometido.
Quando a agulha de acupuntura causa “micro-rupturas” nas fibras musculares, é enviado ao sistema nervoso central um estímulo de cicatrização, que automaticamente envia sangue ao local do agulhamento, melhorando a circulação e oxigenação local, causando o relaxamento da musculatura. Além disso, a fibras tensas são desativadas pelo próprio estímulo mecânico da agulha.
Fonte:inspirar.com.br/blog/5395-2/
O FAMOSO VALGO DINÂMICO DO JOELHO
O famoso valgo dinâmico do joelho
O termo valgo dinâmico está em
evidência atualmente na literatura referente a lesões de MMII. Mas, o que
significa valgo dinâmico? Vamos à explicação: o
valgo dinâmico do joelho é uma projeção medial do joelho em relação à linha
média do corpo no plano frontal que impede o correto alinhamento dinâmico desta
articulação durante a realização de atividades funcionais. Sua incidência é
maior em mulheres praticantes ou não de atividades físicas.
Sua causa é multifatorial,
que variam desde déficit de mobilidade de tornozelo (principalmente dorsiflexão,
que levam a um aumento do deslocamento medial do joelho), pé plano (que
causa rotação interna da tíbia e do fêmur devido à pronação excessiva da
articulação subtalar), instabilidade de tronco e principalmente
fraqueza da musculatura póstero-lateral do quadril (principalmente glúteo
médio) que causa uma adução e rotação interna do membro inferior, além
da queda da pelve contralateral, medializando o joelho (figura abaixo).
A literatura aponta
exaustivamente uma forte relação entre o movimento de valgo do joelho e lesões
na articulação, os maiores clássicos são a Síndrome da dor femoropatelar (à
medida que o valgo aumenta durante a flexão do joelho, as pressões de contato
na articulação femoropatelar aumentam), lesões sem contato do ligamento cruzado
anterior do joelho, o conhecido e ‘’assustador’’ LCA (devido a um mecanismo
alterado dos membros inferiores e tronco, gerando aumento na tensão desse
ligamento, principalmente em esportes onde envolvem movimentos de giros, com a
perna presa ao solo como futebol e basquete, por exemplo) e tendinopatia
patelar (padrão de movimento incorreto e, consequentemente, a alteração de
alinhamento da patela podem promover um aumento das forças de cisalhamento no
tendão patelar, favorecendo o surgimento desta patologia).
Existem alguns testes que podem
ser usados para avaliar esta alteração de padrão de movimento. O single Leg
Squat Test (ou teste de agachamento da perna única) é um dos mais eficientes e
de simples aplicação (veja a explicação do teste AQUI).
Por outro lado, sabemos que uma lesão para ocorrer, principalmente
no esporte precisa de um complexo sistema de falhas biomecânicas, psicológicas
e fisiológicas, produzidas pela interação não linear desses fatores (Bittencourt et al, BJSM 2016). Da mesma forma
a dor (sim a dor), pois se trata de uma ‘’experiência sensitiva e emocional
desagradável associada ou relacionada à lesão real ou potencial dos tecidos.
“Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências
anteriores”, definida pela IASP (International Association for the Study of Pain).
Após esta reflexão acima, gostaria de encerrar minha participação
neste post deixando uma mensagem final aos profissionais de saúde,
principalmente aos fisioterapeutas que trabalham com reabilitação ortopédica e
esportiva: É fundamental a
AVALIAÇÃO do atleta, uma vez que é apenas através de uma avaliação completa que
o fisioterapeuta irá identificar quais aspectos estão interagindo e são
relevantes para o surgimento da lesão, para que a partir do mesmo, possamos intervir
de forma eficiente e resolutiva, pois nossa profissão carece e muito de
objetividade e simplicidade (muitas vezes menos é mais) que ajude o atleta a
voltar à prática esportiva ou uma pessoa normal voltar as suas atividades
funcionais de forma eficaz. Então, não culpe o valgo dinâmico do joelho em
todos os problemas de sua vida.
Lucas Borges Steffen
Fisioterapeuta
Referências
Bibliográficas:
Bittencourt NFN,
Meeuwisse WH, Mendonça LD, Nettel-Aguirre A,Ocarino JM ,Fonseca FT. Complex systems approach for sports injuries: moving
from risk factor identification to injury pattern recognition—narrative review
and new concept. Br J Sports Med. 2016.
POWERS, C. M. The Influence of
Altered Lower-Extremity Kinematics on Patellofemoral Joint Dysfunction: a
Theoretical Perspective. Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy, v.
33, p.639-646, 2003.
Bittencourt NFM. Fatores
preditores para o aumento do valgismo dinâmico do joelho em atletas
[Dissertação]. Belo Horizonte. Universidade Federal de Minas Gerais. 2010.
Cashman GE. The effects of weak
hip abductors or external rotators on knee valgus kinematics in healthy
subjects: A sistematic review. J Sports Rehab. 2012.
FUKUDA, T. Y. et al. Short-term
effects of hip abductors and lateral rotators strengthening in females with
patellofemoral pain syndrome: a randomized controlled clinical trial. Journal
of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, Alexandria, v. 40, n. 11, p.
736-742, 2010.
FUKUDA, T. Y. et al. Hip
posterolateral musculature strengthening in sedentary women with patellofemoral
pain syndrome: a randomized controlled clinical trial with 1-year follow-up.
Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, Alexandria, v. 42, n. 10,
p. 823-830, 2010.
https://www.iasp-pain.org
SEMANA ACADÊMICA FINALIZADA COM SUCESSO.
No dia 19 e 20 de outubro ocorreu a semana acadêmica de fisioterapia na ULBRA em Torres, que contou com o apoio da CILD.
Ocorreu inúmeras palestras, envolvendo lesões desportivas, experiências profissionais na área do esporte, Dermato Funcional, Legislação e Ingresso no mercado de trabalho, Equoterapia, workshops de PILATES e Auriculoterapia entre outros.
Segue o cronograma dos PALESTRANTES e seus respectivos assuntos.


Segue o cronograma dos PALESTRANTES e seus respectivos assuntos.


A CILD agradece pela parceria realizada.
CILD APOIANDO A SEMANA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA
A CILD apoia mais um, sempre na busca por mais e mais conhecimento, desta vez é a 5° Semana Acadêmica de Fisioterapia da Ulbra Torres. Inscreva-se, não perca tempo!
Ocorre essa semana quinta e sexta-feira, no dia 19 e 20 de outubro.
Ocorre essa semana quinta e sexta-feira, no dia 19 e 20 de outubro.
CAMPANHA MICHELLE NO PAN
A CILD faz mais uma parceria inovadora, desta vez é para apoiar o esporte brasileiro, em busca de mais uma medalha.
Está é a atleta Michelle Cássia da Seleção Brasileira de Karatê, faixa preta 3°Dan e prática está arte milenar do Karatê Dô há 17 anos. Em novembro nossa atleta irá buscar mais um grande feito no Panamericano em Lima no Peru.
Alguns feito da nossa atleta:
- Atual Campeã Panamericana (2015)
- Vice Campeã Mundial (2016)
- 4° Lugar na World Cup (Copa Mundial) de Karatê Dô (2017)
- 6° Lugar na Copa Intercontinental (2013)
- Penta Campeã Brasileira - Penta Campeã Norte-Nordeste
- 20 vezes Campeã Estadual
- 3° Lugar no Brasileiro Universitário
Apoie um atleta brasileiro, sabemos da nossa realidade, não deixe um sonho morrer, o grupo CILD está fechado com o esporte do Brasil... Obrigado e uma boa sorte guria!
Instagram: @cildfisio
Instagram da atleta: Michelle Cássia
Está é a atleta Michelle Cássia da Seleção Brasileira de Karatê, faixa preta 3°Dan e prática está arte milenar do Karatê Dô há 17 anos. Em novembro nossa atleta irá buscar mais um grande feito no Panamericano em Lima no Peru.
Alguns feito da nossa atleta:
- Atual Campeã Panamericana (2015)
- Vice Campeã Mundial (2016)
- 4° Lugar na World Cup (Copa Mundial) de Karatê Dô (2017)
- 6° Lugar na Copa Intercontinental (2013)
- Penta Campeã Brasileira - Penta Campeã Norte-Nordeste
- 20 vezes Campeã Estadual
- 3° Lugar no Brasileiro Universitário
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Instagram: @cildfisio
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